Jhonny Depp vs Amber Heard: Quanto pior, melhor!

                   

O caso Amber Heard versus Jhonny Depp não para de repercutir, mas a cada nova notícia faz surgir a impressão que a fofocaria costumeira e ordinária da vida vazia e medíocre dos famosos está indo para um outro nível. O espetáculo proporcionado por esse casal está ultrapassando todos os limites do mundo do cinema e vai ficar marcado na história desses dois como sua melhor performance jamais encenada. Como dizem, a realidade pode ser mais absurda que a ficção, porque não está restrita a aquilo que pode ser imaginado.

Nenhum outro caso parece ter tido contornos tão bizarros somado a uma cobertura tão grande, com tanta repercussão no mundo todo. Mas acima de tudo, o que chama mais atenção é como se desvela de forma ainda mais contundente e mais crua os elementos grotescos que por vezes compõe o cotidiano do “life style” tão cobiçado dessa classe artística milionária, colocando em evidência a personalidade doentia por trás desses rostos maquiados que crescemos acostumados a ver nos cinemas e na televisão.

A princípio, tudo parecia se tratar de narcisismo, ambição, egoísmo, chantagem, humilhação e codependência. Mas como se nada disso bastasse, há um ditado americano que diz “The Devil is in the details” (o Diabo está nos detalhes), as declarações - testemunhadas de modo escrachado para todo o mundo – incluem uma série de agressões e ameaças em meio a surtos maníacos regados a todo tipo de droga e bebida, e tudo com um caráter extremamente fetichista e sadomasoquista. O ponto alto do julgamento até então foi a suposta violência sexual praticada por Depp. Depois de alegar que Amber teria literalmente evacuado em sua cama, Depp foi acusado de ter praticado uma série de inserções em Amber com garrafas de bebida. Daí, tudo passou a girar em torno desses episódios, narrados nas suas mínimas especificidades, sendo a principal questão a forma geométrica das garrafas, posto que as garrafas enfiadas até o útero de Amber eram quadradas e não cilíndricas.



A mim, particularmente, o sentimento que fica - independente de as acusações de agressão serem todas verdadeiras ou não – é que os relatos transmitem uma atmosfera de terror psicológico. Jhonny Depp, famoso e consagrado por protagonizar em filmes sombrios que envolvem suspense e horror com pitadas de comédia, reproduz agora seu personagem, onde representa o drama da inquietude verdadeiramente infernal da vida privada das elites. Pensando por esse lado, parece muito verdadeira aquela máxima de que “A vida imita a arte”. Infelizmente para nosso estimado Jhonny, esse filme de terror da vida como ela é não é dirigido pelo Tim Burton e sim pelo Capeta! 


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