Sua mãe só foi boa companhia até a adolescência


A necessidade do contato constante na vida adulta pode ser um problema no desenvolvimento da própria personalidade.



 É comum que muitos filhos já adultos possuam a necessidade de uma segunda opinião em suas escolhas, apenas para reforçar suas vontades e esclarecer dúvidas a respeito da vida amorosa, profissional ou social. Essa necessidade que se mostra pequena, porém, pode ser o sintoma de um mal que inibe a capacidade do indivíduo em agir por si mesmo.
 Ela pode sempre desejar o bem a você, mas quase nunca vai saber o que realmente te fará bem. Muitas vezes você pode engolir e aceitar as consequências de ouvi-la, dizendo para si mesmo que fez uma boa escolha em concordar, mas isso pode ser apenas o seu inconsciente se negando a aceitar que não quer cometer erros e que se tudo der errado, a justificação é que você não quis contrariar sua mãe.

 Dói, mas é preciso notar que a imagem de proteção e sabedoria que a figura maternal nos passa é meramente ilusória. Você provavelmente não confiaria muitas das suas decisões de vida para qualquer outra pessoa nas mesmas condições de vida em que ela se encontra sem que compartilhassem esse fator de parentesco.

“Que bom que meus filhos dependem de mim”

 As mães são a proteção dos filhos, porém só enquanto crianças. Após a adolescência, é um erro ainda se basear no seu afeto e senso de proteção para viver sub o julgo. A relação de muitas mulheres sobre os filhos é a codependência – a necessidade de que a outra pessoa esteja dependente de você – e isso faz muitos filhos não se desenvolverem, os tornando adultos fracos e construídos à semelhança da imagem de outra pessoa, com suas opiniões e até seus gostos; superprotegidos e incapazes de lidarem com os problemas do mundo real.


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