Alunos ruins ou professores despreparados?


 Um livro escolar tem em média 200 páginas.
 Português, matemática, história, geografia, ciência química e biológica. Resumindo matérias principais, são pelo menos 5 que possuem cartilha própria.
 São cerca de 1.000 páginas em matérias, arredondando para menos.
 O ano letivo tem a mínima de 200 dias, ignorando o fato de que normalmente não é atingido devido a greves de professores.  
 1.000 páginas para 200 dias são 5 páginas por dia. Não é muito, assim os alunos teriam a média de 4 horas por dia para apenderem uma página de cada matéria. Então qual é o problema?.

 O maior problema da educação no Brasil, pra mim, não é a falta de aplicação dos alunos, e sim a forma que a disciplina é aplicada. O dever de casa como punição pela bagunça da turma, faz com que o aluno encare a lição como algo doloroso. A detenção dos bagunceiros em sala de aula após o horário de saída, os ensina que permanecer na escola é castigo.
 Os trabalhos em grupos divididos em números exatos, fazendo introvertidos e extrovertidos  conflitarem sem alternativa e trabalhos sobre matérias que tiveram, leva os alunos a se sentirem desolados e ignorantes.

 Pessoas que envelheceram sem terem gerado filhos são grande parte do corpo docente, são incapazes de ter compreensão da criação de um ser humano, literalmente; apesar de aprenderem John Locke na universidade, não conseguem interpretar como o homem pode ser uma folha em branco. Então, seus falhos métodos behavioristas tentam reduzir a intelectualidade dos indivíduos, por causa da má gestão dos conflitos que são gerados naturalmente aos jovens, pelo desenvolvimento de suas personalidades. 


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