Aldous Huxley escreveu em seu ensaio “De Volta ao Admirável Mundo Novo” que a ditadura do futuro seria o resultado de uma revolução na capacidade de controlar a psicologia. É a premissa de que a melhor prisão é aquela vista como a liberdade mesma. Mas o resultado da tentativa de controlar o ser humano a partir da sua própria subjetividade é um verdadeiro reinado de terror e segregação tão real quanto qualquer totalitarismo baseado exclusivamente no controle externo, e tem afinal, no controle externo, do discurso público, da liberdade de ir e vir, da expressão verbal e corporal sua consequência última, como não poderia deixar de ser.
A coisa mais importante para o sistema é enfraquecer o homem mediano (não os 1, ou 10% mais poderosos, e que permanecerão nessa condição a despeito de tudo). O homem comum deve se tornar um criminoso padrão a ponto de, afinal, depois de ter cedido a mulher acesso a todos os espaços que eram antes exclusivamente masculinos, ele próprio não possa sequer trafegar no mesmo vagão de trem que ela. O homem se torna uma ameaça iminente, potencial, que exige todo tipo de vigilância e punição, e todos os aparatos legais são configurados no sentido de impugnar a própria masculinidade, sem piedade e sem condescendência com nenhum homem que tenha comportamentos considerados inapropriados e inesperados, por mais inofensivos que eles sejam. Ser homem passa a ser socialmente impopular, e se opor a norma é tornado execrável de um tal modo que garanta a imposição do silêncio e a repugnância contra os inconformados.
Mas a mesma natureza humana que é usada para controlar também pode acabar fazendo tudo sair do controle, isso precisa ser mitigado. Os homens são muito mais propensos a desafiar o status quo quando o bem-estar de suas famílias está em jogo. Portanto, é essencial eliminar a autoridade masculina e a sua presença no domicílio familiar. Para isso fizeram do divórcio algo bastante acessível, até mesmo popular e rentável, jogando sujo contra os homens nas varas de família, e tudo conspira para que impere uma espiral do silêncio, não importando o quão ruim a situação se torne, não importando o quão danoso seja, mesmo para as crianças. Algumas crianças crescerão propensas a se tornarem criminosos por causa dessas violências, mas aí elas poderão ser presas, isso faz parte do negócio.
De pouco em pouco, os homens vão se tornando párias, a medida que vão sendo removidos do sistema de ensino e de qualquer parte do mercado de trabalho na qual ser um homem não seja absolutamente essencial. O que sobra para o trabalho masculino são as valas, caminhões, barcos de pesca, desemprego, falência moral, crime e por fim o complexo industrial-prisional. Depois da destruição da família, vem a destruição do próprio homem, educados para serem o quanto for possível, menos aptos e atraentes para relações duradouras. Os homens mais bem estabelecidos são os criados para herdar e expandir a riqueza, além dos militares, usados para contenção do cidadão comum e para fazer guerra quando os interesses corporativos exigirem isso. Se o homem consegue através dos seus próprios méritos e apesar de todas as adversidades se estabelecer com uma mulher, entra em uma roleta russa onde a mulher pode, com o auxílio da mídia e do resto da sociedade, do dia para a noite, tirar tudo que ele tem e construiu e acabar com ele de vez, caso ainda não tenha sido destruído em conflitos com outros homens, ou caso não tenha sido marginalizado por se tornar ameaçador para a manutenção da estrutura social e perigoso para a vida em sociedade. No entanto, depois de tudo isso, ainda há muito mais chances de que ele venha a se matar do que esboçar qualquer tipo de queixa e revolta, a não ser que tenha um temperamento realmente egoísta, nesse caso ele provavelmente irá cedo para o banditismo e morrerá igualmente cedo.
Quanto as mulheres, destas é que não e pode esperar nenhum questionamento ou crítica verdadeira, a não ser uma rebeldia controlada que vai continuar culpando e atacando o espantalho do “patriarcado” e do “machismo”. Tudo isso está em andamento agora mesmo. Mulheres são doutrinadas dia após dia com desinformação, até que elas sintam que tem o direito de infligir qualquer mal que elas queiram ao grupo criminoso dos homens, como se isso fosse uma reação do oprimido ao opressor. Para isso o próprio Estado fornece prontamente todos os serviços necessários para ajuda-las nessa tarefa. A diferença salarial sexual, fantasiada, torna-se um abismo entre os sexos, um teto de vidro imaginário torna-se uma parede de vidro muito real em pouco tempo. Um status de ser sempre a única vítima em disputas domesticas torna-se uma licença para atacar e em seguida clamar ajuda para a sociedade e para a burocracia que arrasta a verdadeira vítima para fora do recinto em que ela habita para que assim morra literalmente, socialmente ou espiritualmente atrás de uma jaula.
Mas o mais importante de tudo é que as mulheres tenham uma falsa sensação de empoderamento. É isso que torna o instinto de preservação da mulher coerente com a ideologia igualitarista no esquema geral das coisas, e isso é mais fácil de fazer quando se cria uma exibição pública da perda de poder dos homens. Elas vão ver isso acontecendo na frente dos próprios olhos e então jurar que vivemos em um mundo dominado pelo patriarcado, porque em algum nível elas sabem que essa crença louca está alimentando a humilhação e a subjugação a que elas estão vendo os homens serem submetidos.
Já as mulheres que valorizam os papeis femininos tradicionais são cobertas de vergonha. Os homens e os filhos são vistos como obstáculos para o crescimento. O crescimento profissional e o Estado devem ser postos acima de tudo. A dependência dos homens é substituída por empregos mal remunerados (mas tributáveis) e pela dependência dos subsídios estatais e assistência social fornecidas exclusivamente para mulheres, além de todo tipo de golpes que elas são ensinadas a aplicar em homens honestos para subsistirem como consumidoras vorazes e contribuintes obedientes que aceitam a influência de ideologias alienígenas e ingerência governamental nos relacionamentos, porque para muitas delas isso será a diferença entre ser apenas pobre e sobreviver miseravelmente, tornando-se financeira e psicologicamente dependentes da própria escravidão.
Nada mais importa. Quanto mais elas creem ter alcançado o topo, mais presas elas ficam a própria mediocridade, e quanto mais frustradas elas se tornam, mais a sociedade coloca armas na mão das mulheres para que elas apontem para os homens e disparem contra eles a vontade e assim permanecem satisfeitas e obedientes na servitude por toda a vida. Contato que elas creiam que estão tendo vantagens, que estão empoderadas, mesmo sentadas em um cubículo corporativo, sentindo falta de seus filhos e com olheiras negras nos olhos, elas vão agir como marionetes.
Tudo isto já está feito. Enquanto todos dormem, sonham que o igualitarismo e o empoderamento feminino é justamente a resposta para o fardo dos papeis de gênero, gerando um verdadeiro looping, um círculo vicioso onde as aspirações humanas criam uma verdadeira máquina de extração de riqueza para poucos, e um poder verdadeiramente SOBRE-humano atinge todos os aspectos possíveis da vida moderna, da forma mais pérfida, inteligente e maligna que se possa conceber.
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